R é um jovem com uma crise existencial – ele é um zombie. Ele vagueia por uma América destruida pela guerra, pelo colapso social, e pela fome desmesurada dos seus companheiros mortos-vivos, mas ele anseia algo mais que sangue e cérebros. Ele pode falar somente algumas sílabas grunhidas, mas a sua vida interior é profunda, plena de maravilha e desejo. Ele não tem quaisquer memórias, nem identidade, nem pulsação, mas tem sonhos. Depois de vivenciar as memórias de um menino adolescente ao consumir o seu cérebro, R faz uma escolha inesperada que começa com um tenso, desajeitado, e estranhamente doce relacionamento com a namorada humana da vítima. Julie é uma explosão de cor no meio da sombria e cinzenta paisagem que cerca R. A sua decisão de protegê-la vai transformar não apenas R, mas também o seu companheiro Morto, e talvez o seu mundo inteiro. Assustador, divertido, e surpreendentemente pungente, Sangue Quente é sobre estar-se vivo, estando morto, e a linha obscura entre os dois.
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