quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Baile

Enquanto experiência interactiva de terror com criaturas infernais, caos, sangue e desmembramentos, foi um acontecimento impressionante. Porém, como baile de finalistas do secundário, a noite foi ligeiramente menos bem-sucedida.
Deveria começar pelo princípio, mas não tenho bem a certeza quando é que esse princípio ocorreu. Portanto, vou começar pelo dia em que me apercebi de que, apesar dos meus esforços mais determinados, não iria poder ignorar completamente o baile.Maggie Quinn é uma jovem repórter. Aluna do quadro de honra, jornalista do jornal da escola e fotógrafa do livro de curso.
Faltam seis semanas para a formatura e tudo o que ela quer é sair inteira da secundária Avalon. Uma croma sensata teria mantido a cabeça baixa e continuado a contagem decrescente até ao dia da entrega dos Diplomas. Mas o destino parece ter planos diferentes para Maggie.
A escola secundária pode ser um terreno fértil para a proliferação do mal, mas o cheiro a fogo e enxofre ainda continua a ser algo de invulgar. É o cheiro identificativo do enxofre que faz com que Maggie desconfie que há algo que não está bem. E, quando começam a acontecer coisas que parecem saídas do Twilight Zone, Maggie percebe que depende dela entrar em contacto com a sua Nancy Drew interior e descobrir o que soltou aquele mal antigo, antes que vá tudo para o inferno, literalmente.
Maggie sempre desconfiou que o baile de finalistas é uma obra do diabo, mas parece que a sua presença é obrigatória. Às vezes, uma rapariga tem de fazer certas coisas bastante desagradáveis para salvar a sua cidade de demónios, vindos do inferno, que esmagam a alma. E também das chefes de claque.

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